Durante muito tempo, o marrom foi visto como uma cor sem graça, ultrapassada ou até “pesada demais” para certos ambientes. Mas como tudo na vida (e na moda), ele voltou — e voltou mais desejado do que nunca. Agora, os tons terrosos estão tomando conta da decoração com uma nova proposta: mais acolhimento, mais elegância, mais presença.
O marrom é o novo neutro sofisticado.
Se o bege é suave e o preto é intenso, o marrom ocupa um lugar de equilíbrio. Ele traz calor, profundidade e conexão com a natureza. Diferente do cinza — que dominou por anos a estética minimalista —, o marrom não esfria o ambiente. Pelo contrário: ele aquece. E talvez seja isso que as pessoas estão buscando nos seus espaços — menos frieza, mais aconchego.

A estética da terra voltou com propósito.
Não é só sobre estilo. É sobre o que o marrom representa. Em um mundo cada vez mais acelerado, digital e artificial, os tons terrosos trazem de volta uma sensação de enraizamento. É como se disséssemos: “quero algo que me lembre da vida real, da natureza, do essencial”. E nada transmite isso melhor do que as cores que vêm da terra: terracota, argila, chocolate, caramelo, areia.
Como usar? O marrom é mais versátil do que parece.
Você pode começar com detalhes: almofadas, mantas, vasos ou quadros. Ou se arriscar em móveis maiores, como sofás, poltronas ou tapetes. Em paredes, os tons mais claros criam ambientes suaves e modernos. Já os escuros trazem drama e sofisticação — especialmente quando combinados com texturas como madeira, linho ou palhinha.
Combinações que funcionam:
- Marrom + off-white: elegante e atemporal.
- Marrom + tons de verde: conexão total com a natureza.
- Marrom + rosa queimado ou ferrugem: toque moderno e acolhedor.
- Marrom + dourado ou cobre: luxo com personalidade.
No fim das contas, o marrom voltou porque a gente voltou a querer sentir.
Sentir a casa. Sentir acolhimento. Sentir que estamos em um lugar que nos abraça. E os tons terrosos são exatamente isso: uma pausa visual, uma reconexão com aquilo que é simples, real e bonito.