Mudanças fazem parte da vida, mas poucas coisas se comparam à intensidade de uma mudança internacional. E é exatamente esse o capítulo que estou vivendo agora. Depois de 17 anos fora do Brasil e oito mudanças ao longo desse caminho, chegou a hora de pausar, respirar fundo e reorganizar tudo com o coração em paz.
As imagens contam por si só: caixas, malas, bicicletas e tudo aquilo que carrega mais do que objetos, mas também histórias, aprendizados e emoções. Uma nova casa, sim, mas também uma nova energia. E acima de tudo, a liberdade de viver esse processo no nosso tempo, sem pressa e sem cobrança.

Minha rotina sempre foi muito corrida, especialmente por acompanhar a carreira do meu marido, que era jogador de futebol. Foram anos marcados por treinos, jogos, viagens e uma agenda que nem sempre permitia parar. Por isso, essa transição tem sido uma escolha consciente de desacelerar, de olhar com carinho para cada detalhe da vida e decidir o que permanece e o que pode ir.
Na esteira do aeroporto, ao lado do meu filho, olhando as malas passarem, senti uma gratidão imensa. Gratidão por tudo que ficou, por tudo que foi vivido, mas também por tudo que ainda está por vir. É o tipo de recomeço que não cabe em caixas, mas que enche o coração.
Não se trata apenas de mudar de país ou cidade, mas de construir um lar onde a vida tenha mais calma, mais significado e mais verdade. Um novo capítulo começa, e ele é leve, intencional e cheio de propósito.
Se você também está vivendo uma transição, saiba que está tudo bem ir mais devagar. Está tudo bem sair um pouco de cena para reorganizar a vida. E está tudo mais do que certo em escolher a paz, mesmo quando o mundo espera pressa.
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